Foi condenado a sete anos de prisão em regime aberto, durante o Tribunal do Júri, na manhã de quarta-feira, um jovem de 24 anos, que respondia por um homicídio que aconteceu em junho de 2015. No começo do caso, Iago Correa Rodrigues, chegou a ser denunciado por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e meio que dificultou a defesa da vítima). Ontem, no júri popular, ele foi condenado pelo crime de lesões corporais seguidas de morte, já que a vítima morreu depois, quando estava no hospital.
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De acordo com o advogado Fabiano Braga Pires, que atuou na defesa do réu, as qualificadoras foram afastadas no decorrer do processo. Segundo Pires, o jovem e a vítima, Douglas Willian Machado Ramos, à época com 22 anos, já tinham uma rixa antiga. No dia do crime, Rodrigues teria ido até uma fruteira, no Bairro Carolina, onde encontrou com a vítima.
- Os dois iniciaram uma discussão e a vítima teria dado um golpe de gravata nele. Com isso, ele pegou uma faca, que tinha dentro do carro, e atingiu o outro rapaz. Ele não foi intencionado a matar, mas tentou se defender - comentou o advogado.
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Rodrigues já estava recolhido na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm) há dois anos e sete meses. Com o resultado do júri, ele deve ser liberado para cumprir o restante da pena em regime aberto.
O CASO
De acordo com as investigações policiais, Douglas Willian Machado Ramos foi morto por volta das 15h30min do dia 22 de junho de 2015. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados para socorrer a vítima, que havia sido esfaqueada na Avenida Borges de Medeiros, próximo à Rua Fernandes Vieira, no Bairro Carolina.
Ramos chegou a ser encaminhado ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Na época do crime, o irmão da vítima teria dito que a motivação seria uma desavença.